Eu
era uma criança. Tinha apenas 11 anos. Estava numa praia bonita, com barcos de
pescadores ao fundo, à beira do mar que deixava o cenário memorável. Estava
numa boa, tranqüilo, sentado – ou agachado, não me lembro ao certo –
contemplando aquele dia que ficaria para sempre marcado em mim.
Foi então que apareceu ela. A tradução fiel de divindade
feminina surgiu à minha frente, vagarosa, límpida, serena... e linda! Ah, como
era linda! Peça-me para descrever seu rosto que não sei... essa é a pena. Só
sei que era ela. E estava ali, tão perto de mim... mal pude acreditar.
Não sei o que aconteceu depois. Só me lembro daquele
instante. Único. Não sei qual lugar era, o que me levou até ali ou o nome dela.
Só sei que era ela. Tudo perfeito. Estava a ponto de encontrar a plenitude da
vida. E encontrei.
Quando fui para o colégio, pela aula não me interessei.
Apenas sonhava. Falavam comigo, mas eu não estava ali. Estava naquele lugar, de
onde nunca queria ter saído. Tentei avistá-lo por muitas outras vezes. Até
agora, só lembranças. Recordações de um lugar onde nunca estive, mas que um dia,
pretendo encontrar...
Praia do Sonho, em Paraty. Alô, Faraco!
*Escrito por Fábio Blanco
*Escrito por Fábio Blanco
Fábio Blanco!..Fantástico!
ResponderExcluir´´Recordações de um lugar onde nunca estive, mas que um dia, pretendo encontrar...``
ê, mineritcho... valeu, meu velho. fico feliz que tenha gostado, e mais feliz ainda com o elogio. vindo de você é uma honra. saudade de tu já, brow! tá fazendo falta aqui. abraços, t cuida aí e vamos molhar palavras!!!
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